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Medo de não conseguir pagar as contas aflige 83% dos desempregados

Publicada em 30/11/2022 às 11:04h - 5 visualizações VAREJO S.A.

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Medo de não conseguir pagar as contas aflige 83% dos desempregados
VAREJO S.A.  (Foto: VAREJO S.A.)

Um levantamento realizado em todas as capitais pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), em convênio com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), mostra que além de trazer complicações à vida financeira, o desemprego afeta também o estado físico e emocional das pessoas. De acordo com o estudo, a falta de trabalho gerou forte impacto nas emoções dos desempregados brasileiros em comparação com a pesquisa realizada em 2020. As emoções que mais tiveram aumento foram “medo de não conseguir pagar as contas”, com 83% (22 pontos percentuais a mais que em 2020); “ansiedade”, com 82% (aumento de 23 pontos percentuais, se comparado a 2020); e “angústia”, com 81% (crescimento de 27 pontos percentuais).

Baixe a pesquisa completa sobre os Impactos do Desemprego no Padrão de Vida, Saúde e Emoções.

Questionados sobre o significado do “desemprego”, destacam-se as seguintes associações:

  • Fome (11%);
  • Dificuldade (10%);
  • Necessidade (5%);
  • Desespero (5%): Falta de oportunidade (5%);
  • Tristeza (4%):
  • Dívidas (4%);
  • Falta de dinheiro (3%);
  • Oportunidade (2%);
  • Medo (2%).

Além dos aspectos emocionais, foram avaliadas cinco alterações comportamentais e sua incidência no grupo de desempregados. Em quatro dos cinco itens, foram observados aumentos em relação a 2020, em especial sobre “ter alteração no sono, tendo insônia ou vontade de dormir fora do normal”. Este passou de 40% para 57%, enquanto “ter menos vontade de sair” passou de 45% para 60%, e “alteração no apetite” passou de 30% para 41%.

O presidente da CNDL, josé César da Costa, destaca que apesar das consequências financeiras e psicológicas causadas pela falta de emprego, as pessoas devem focar na recolocação profissional.

“Vivenciar a perda do emprego não é nada fácil. Gera prejuízos socioemocionais, instabilidade financeira e, com isso, ansiedade e angústia devido à redução do poder de compra e da capacidade de sustentar da própria família. É importante manter a calma e concentrar energias na busca por uma nova colocação. Enquanto não chegam oportunidades viáveis de trabalho, vale à pena buscar se qualificar profissionalmente ainda mais, a fim de aumentar as chances de empregabilidade”, afirma.

Nove em cada dez entrevistados (87%) tiveram o padrão de vida afetado pelo desemprego
De acordo com a pesquisa, após ficarem desempregados, 87% afirmam que o padrão de vida diminuiu — uma decisão tomada pelo próprio desempregado (95%).

Os que afirmam ter reduzido muito (53%) aumentaram em 24 pontos percentuais, se comparado com 2020. Cerca de um terço (30%) afirma que o padrão de vida foi reduzido logo após perder o emprego, e um em cada cinco desempregados (21%) está gastando além do orçamento, sendo que, nesse grupo, o valor médio mensal de estouro orçamental é de R$484,48.

Para avaliar as restrições ao consumo, após terem ficado desempregados, foram apresentados 19 itens aos entrevistados. Em 10 desses itens, o percentual de restrição ao consumo foi superior ao observado em 2020.

As maiores restrições de consumo apareceram para compra de:

  • Roupas e calçados, com 87%;
  • Alimentos supérfluos, como iogurtes, congelados, carnes nobres, bebidas, doces etc., representam 80% de redução;
  • Saída para bares e restaurantes, 74% de redução;
  • Alimentação fora de casa ou por “delivery”, 73% de redução;
  • Produtos de beleza – maquiagem, perfumes, cremes, loções, etc. –, com 68% de redução.

“A redução do orçamento e do padrão de vida, associada a um cenário de inflação ainda elevada e de alta dos juros, restringe o consumo, gerando redução da aquisição de bens e serviços. Tudo isso leva a um aumento na necessidade de controle orçamentário das famílias e, muitas vezes, dependência de ações sociais do poder público”, destaca Costa.

47% afirmam que tiveram dificuldade de acesso à crédito
A pesquisa apontou o aumento da restrição ao crédito entre os desempregados: entre os que tentaram comprar no crédito, 47% afirmam que tiveram dificuldade, com crescimento de 23 pontos percentuais em relação a 2020.

As maiores dificuldades apareceram para compra com cartão de crédito (40%), seguido dos financiamentos (14%) e dos carnês (13%). Vale citar que 18% não tentaram comprar a prazo.

O desemprego pode impactar na redução de consumo e também na interrupção de sonhos e projetos. Cerca de três em cada quatro desempregados citam ter interrompido algum projeto ou sonho em função do desemprego (77%). Entre os sonhos e projetos mais adiados, destacam-se:

  • 25% afirmam terem interrompido a reforma da casa;
  • 22% tiveram que interromper os planos de poupar ou fazer uma reserva financeira;
  • 18% os planos de compra de casa própria;
  • 18 % os sonhos de abrir o próprio negócio;
  • 18% fazer uma grande viagem (18%).

33% têm outra pessoa desempregada em casa
Praticamente todos os desempregados (97%) contribuíam financeiramente para as despesas da casa quando trabalhavam. Entre os entrevistados, os conflitos familiares em decorrência da perda do emprego se mostram presentes para 22% deles, com relatos associados principalmente à discordância sobre os gastos da casa (14%) e à divisão do pagamento das contas (11%).

Segundo a pesquisa, a perda de emprego dos membros da família impacta todo ambiente familiar. O estudo apontou que 33% têm outra pessoa desempregada em sua casa. Para 17% dos entrevistados, o desemprego motivou pessoas que não trabalhavam no domicílio a procurar emprego, como filho (6%) e esposa (4%); e 2% afirmam que algum familiar abandonou os estudos para trabalhar e ajudar nas despesas da casa.

Dos desempregados entrevistados, 31% possuem prestações a pagar no próximo mês (12 pontos percentuais a mais do que em 2020), sendo 4,2 o número médio de parcelas a vencer. 44% dos desempregados afirmam ter contas com pagamento em atraso, sendo o valor médio igual a R$1.891,53.

As principais contas em atraso são cartão de crédito (20%), conta de luz (11%) e parcelas de cartão de lojas (9%). O tempo médio de atraso do pagamento é cerca de 12 meses.

De 29 de agosto a 08 de setembro de 2022, foram entrevistados 600 desempregados residentes nas 27 capitais do Brasil, com idade igual ou superior a 18 anos, ambos os sexos, todas as classes sociais, e que buscam uma nova oportunidade de trabalho. A margem de erro é, no geral, de 4,0 p.p. para um intervalo de confiança a 95%.

Fonte: Varejo S.A. - Por: 




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