DA REDAÇÃO
Donos de bares, restaurantes, academias se reuniram em Santos e Guarujá para protestar contra o fechamento dos estabelecimentos durante a fase vermelha do Plano SP. Até dia 19, eles deverão ficar com as portas fechadas.
Em Santos, a concentração aconteceu às 12 horas, diante do prédio onde mora prefeito Rogério Santos (PSDB), Ponta da Praia. O grupo partiu rumo ao Ferry Boat e fechou a travessia da balsa por 30 minutos.
Um dos líderes do movimento Meia Porta, o empresário Marcelo Malanconi, diz que sob chuva, muitos compareceram para mostrar indignação com a decisão de fechar estabelecimentos, que agora funcionam apenas em sistemas de entrega ou retirada.
"Estamos conversando para, nos próximos dias, nos reunirmos novamente para um novo protesto", explica Marcelo.
Ele pede que tudo seja ou fechado ou aberto. "Meus clientes estarão todos na loja de conveniência neste final de semana. É quinto dia útil, o salário está na conta e, na sexta, foi um dia ruim pois tivemos de fechar cedo. É um prejuízo econômico geral, que derruba uma cadeia inteira", diz.
GUARUJÁ
Também houve protesto em Guarujá. Um dos organizadores, Felipe Lopes, explica que a classe se sente prejudicada não só agora, mas desde os últimos dias, quando o horário do comércio já estava restrito. "Foi muito difícil fechar a folha de pagamento do dia 5."
A manifestação começou por volta do meio-dia, na região da banca do Trevo do Santa Rosa, e prosseguiu em direção à Avenida Adhemar de Barros, onde fica a fila para a travessia de balsas para Santos.
"Houve paralisação de 15 minutos dos guichês da balsa. Se a gente tivesse feito algo longo, faríamos o mesmo que o Governo do Estado fez com a gente", compara Lopes